Belo Horizonte, sexta-feira, seis horas da tarde.

02/11/2017 16:54

Não importa muito onde você esteja, em qualquer direção que olhar provavelmente verá uma fila de carros, motos costurando entre eles e, por trás dos para-brisas, um exército de motoristas irados. O que qualquer condutor que ande pelas ruas da capital mineira nos horários de pico enfrenta no dia a dia é traduzido em números por um indicador divulgado pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), que ajuda a entender o porquê dos constantes congestionamentos e retenções na cidade. A taxa de motorização apurada no estudo, que na prática é a relação entre a frota e a população, foi a maior entre 17 capitais ou regiões com elevada densidade demográfica pesquisadas no Brasil. 

 

O indicador oscila de zero a 1, e quanto mais perto do máximo, maior é o número de veículos no território analisado. No ranking, a taxa da capital mineira, de 0,65, superou inclusive a maior metrópole do país, São Paulo, que figura em segundo lugar, com índice de 0,61 veículo por habitante. Salvador e Maceió, ambas com 0,27, estão no fim da fila. Para calcular a taxa, a CNT usou dados do IBGE referentes à população e do Denatran relativos à frota, todos considerando o ano-base de 2015.