Como já foi relatado, a região do barreiro começou no local onde antes existia a antiga Fazenda do Barreiro. Ali também existiam a Fazenda Bom Sucesso e a Chácara Olhos D’água. Hoje, esses locais correspondem aos bairros Araguaia, Barreiro de Cima, Bonsucesso, Brasil Industrial, Cardoso, Conjunto Habitacional Bonsucesso, Conjunto Habitacional Flávio de Oliveira, Conjunto Habitacional Teixeira Dias, Diamante, Flávio Marques Lisboa, Milionários, Olhos D’Água, Pilar, Pongelupe, Santa Helena, Serra do José Vieira, Solar, Urucuia e Vila Cemig.
Quem vai, hoje, à região do Barreiro dificilmente consegue imaginar que aquele lugar um dia foi tomado por diversas fazendas. Com todas as suas ruas, casas, lojas e indústrias, ele pouco lembra seus antigos tempos rurais. Contudo, se olharmos com atenção, perceberemos que a natureza dali ainda é muito rica. O Parque das águas e o Parque do Rola Moça, duas importantes reservas da região, originam cursos d’água que deságuam nos diversos córregos existentes.
O Barreiro era um lugar difícil de chegar, e suas relações com Belo Horizonte ocorriam principalmente por causa do abastecimento de alimentos. Os habitantes da capital quase nunca iam àquela região. As diversas famílias de colonos instaladas no local tinham necessidades em infra-estrutura. Para atender a uma delas, no final da década de 1910, foi criada uma escola na Colônia Vargem Grande. Também foi construído o Palácio dos Governadores, utilizado pelos políticos mineiros para descanso e realização de reuniões.
A característica rural da região se manteve por muitos anos. Enquanto outras regiões de Belo Horizonte cresciam, a então Ex-Colônia Vargem Grande continuava com sua vida ligada ao cultivo da terra. Por volta de 1948, a região foi transformada em cidade satélite de Belo Horizonte. Pelo seu potencial e história, planejou-se que a área seria destinada à atividade rural, com a intensificação da produção de gêneros agrícolas. Entretanto, ao contrário do que se esperava, a criação da cidade satélite significou o início do desenvolvimento efetivo de toda a região.
Ao norte começaram a se instalar indústrias, e a região passou a ser povoada. Os primeiros bairros a se urbanizarem, ou seja, a receberem casas e ruas, foram o Araguaia, o Barreiro de Cima, o Brasil Industrial, o Santa Helena e o Milionários. Cada vez mais ruas, casas, postes e estradas avançavam sobre as antigas plantações.
A criação de indústrias mais ao sul e a abertura da Avenida Waldir Soeiro Emrich, hoje conhecida como Via do Minério, impulsionaram a ocupação de novos bairros, como o Cardoso, o Diamante, o Flávio Marques Lisboa e o Urucuia.
Com o adensamento local, o problema da moradia tornou-se mais presente. Áreas de ocupação irregular, como a Vila Cemig, passaram por grande crescimento na década de 1970. Em busca de solução para a falta de moradias, conjuntos habitacionais foram construídos, como os Conjuntos Habitacionais Bonsucesso, Flávio de Oliveira e Teixeira Dias.
Outros bairros, mais afastados das primeiras fábricas a se instalarem no Barreiro, cresceram devido à instalação de pequenas indústrias locais. Foi o caso dos bairros Bonsucesso, Olhos D’Água e Pilar. Mais distantes e sem muitas vias de acesso, eles mantiveram, por muito tempo, poucas relações com os bairros vizinhos.
Os tempos rurais do Barreiro, contudo, não desapareceram de uma hora para a outra. Há cerca de vinte anos, muitos bairros ainda eram ocupados por plantações de cunho agrícola. Bairros cortados por cursos d’água, como o Pongelupe e o Solar, são exemplos de locais que se mantiveram como cultivadores de gêneros agrícolas.
Boa parte da região norte do Barreiro pertencia à Fazenda do Pião, surgida depois da divisão, em 1880, da Fazenda do Barreiro. No local antes ocupado por essa propriedade rural, existem hoje os Bairros das Indústrias, Barreiro de Baixo, Conjunto Habitacional Átila de Paiva, Conjunto Habitacional João Paulo II, Maldonado, Novo das Indústrias, Olaria e Vila Santa Margarida. Mais a oeste estão os bairros Conjunto Habitacional Túnel de Ibirité, Durval de Barros, Itaipu, Lindéia, Regina, Tirol e Washington Pires. Próximo da divisa com Contagem, sua ocupação esteve influenciada pela criação de um parque industrial nessa cidade vizinha.
A Fazenda do Pião já existia antes mesmo da construção da capital. Ao contrário de sua vizinha Fazenda do Barreiro, ela permaneceu com seus primeiros proprietários, e possuía diversas lavouras agro-alimentícias. Ali se cultivavam café, feijão, milho, dentre outras coisas. Naquelas terras viviam a família Brochado e seus empregados.
A construção da primeira estação de trem da região, onde hoje se localiza a Estação BHBUS Barreiro, trouxeram novos moradores. Eram os trabalhadores da Estrada de Ferro Central do Brasil, pois era muito comum em todo o pais, a construção de casas para os ferroviários próximas às linhas e às estações. No caso do Barreiro, as moradias feitas ali passaram eram conhecidas como bairro “Ferrugem”.
Outra novidade que contribuiu para a ocupação da área aconteceu quando um cidadão italiano, da família Gatti, comprou parte da Fazenda do Pião. Ele ali criou uma pedreira e uma cerâmica, produzindo telhas e tijolos, que se destacava por sua enorme chaminé que até hoje marca fortemente a paisagem do bairro Olaria. Em torno da cerâmica dos Gatti, viviam os trabalhadores daquela indústria. A fábrica se tornou uma importante referência para a região.
Mas a grande mudança veio a partir da criação da Cidade Satélite do Barreiro. Naquele momento, a área da Fazenda do Pião tornou-se centro da região. Com o apoio dos proprietários daquelas terras, a família Brochado e a família Gatti, conjuntamente com a Prefeitura de Belo Horizonte realizaram diversas obras ali. No local chamado Vila Rica, hoje parte do bairro Barreiro de Baixo, foram instaladas casas para onde se mudaram vários funcionários da Central do Brasil. Nessa época, também foi construído, o Prédio da Residência, que oferecia vários serviços à população local, parecido com o que hoje faz a prefeitura através de sua administração regional. Belo Horizonte crescia vertiginosamente. Várias indústrias estavam sendo construídas, não só na cidade, mas em todo o país. Em Contagem, havia sido criada a Cidade Industrial, que recebeu um grande número de fábricas, estabelecendo-se ali um grande parque industrial. Nesse período, chegar ao Barreiro já não era mais tão difícil. Pouco tempo depois, a região recebeu uma grande indústria: a siderúrgica Mannesmann, que impulsionou o crescimento dos bairros vizinhos. Com isso, bairros como o Bairro das Indústrias, Barreiro de Baixo e Vila Santa Margarida foram urbanizados, com realização de loteamentos, abertura de ruas e chegada de muitos moradores, especialmente trabalhadores das indústrias vizinhas.
Apesar de seu desenvolvimento e do crescimento da cidade, o Barreiro continuava uma região distante. Mas aos poucos ele foi tendo um centro comercial próprio. Na região do Barreiro de Baixo, onde se localizava o Prédio da Residência, surgiram estabelecimentos comerciais e outros postos de serviços. Por “ter de tudo”, aquele lugar virou o principal centro comercial da região.
O desenvolvimento industrial de Contagem e a ocupação das áreas em torno do Barreiro de Baixo favoreceram o surgimento de bairros como o Durval de Barros, Lindéia e Tirol. Com a criação da Administração Regional Barreiro, o crescimento da região se acelerou. Outros bairros foram ocupados, como o Novo das Indústrias, próximo à Mannesmann, além do Itaipu, Regina e Washington Pires, localizados perto da divisa com os municípios de Ibirité e de Contagem. Vários bairros nas proximidades do Barreiro de Baixo, como os Conjuntos Habitacionais Átila de Paiva, João Paulo II , Túnel de Ibirité e Maldonado foram criados através de programas de moradia popular nas décadas de 1970 e 1980.
A antiga região da Fazenda do Pião tornava-se, assim, o principal centro do Barreiro. Ali foram criados os primeiros bairros locais. Fábricas como a Mannesmann fizeram com que o modo de vida rural fosse substituído pelo modo de vida urbano. Como sua população vivia afastada do centro de Belo Horizonte, muitas das questões do dia-a-dia eram resolvidas ali mesmo, principalmente no Barreiro de Baixo.
A antiga Fazenda do Jatobá chegou a receber alguns colonos, já que fez parte da Ex-Colônia Vargem Grande, fazendo com que o povoamento da região só se intensificasse na década de 1960. Nessa época, foi construído o Conjunto Habitacional Vale do Jatobá, pela Companhia de Habitação de Minas Gerais – COHAB-MG, programa responsável pela construção de casas populares em nível estadual. Os bairros localizados na área da antiga Fazenda do Jatobá e na divisa com a cidade de Ibirité, foram criados por meio destes programas de moradia, como o Conjunto Habitacional Ernesto do Nascimento, Jatobá IV, Vale do Jatobá, Vila Castanheira, Vila Pinho e Vila Santa Rita. As demais áreas que foram ocupadas recentemente, e se situavam em locais mais afastados, como Independência, Mangueiras, Mineirão, Petrópolis, Santa Cecília e Vila Marilândia.
O Vale do Jatobá era um conjunto de pequenas casas, todas parecidas. Aqueles que se mudaram para lá eram, em muitos casos, pessoas que haviam sido vítimas de enchentes ou moradores de favelas que foram removidas. Apesar da nova moradia, os habitantes do Vale do Jatobá enfrentaram muitas dificuldades em seus primeiros anos. O bairro ficava numa região muito afastada. Mesmo para se chegar ao centro do Barreiro era difícil.
Na década de 1970, com a criação da Administração Regional Barreiro, iniciou-se a instalação de áreas industriais na região da antiga Fazenda do Jatobá dando origem aos bairros Jatobá e Jatobá Distrito Industrial. Neles foram construídas diversas fábricas que se aproveitavam das vias de acesso e dos cursos d’água da região. O Vale do Jatobá foi criado nas margens da antiga Avenida Cerâmica, atual Avenida Senador Levindo Coelho. Anos depois de sua criação, outros bairros já haviam surgido, como o Santa Cecília, Petrópolis, Mangueiras, Independência e Mineirão. Todos eles ocuparam áreas de antigas fazendas e de suas plantações. Sua população enfrentou muitas dificuldades no início, principalmente pela falta de transporte coletivo. Em áreas mais afastadas, eles tinham que ir até ao Vale do Jatobá para poder se deslocar.
A Vila Marilândia, situada na divisa do Barreiro com a cidade de Ibirité também foi loteada e ocupada durante a década de 1970. Boa parte da região da antiga Fazenda do Jatobá pertencia aos governos estadual e municipal. Como a população o de Belo Horizonte não parava de crescer ,cada vez mais pessoas não tinham lugar para morar. Para tentar solucionar esse problema, vários conjuntos habitacionais foram construídos na região. O primeiro deles, foi o Vale do Jatobá. Ao lado desse bairro, foram construídas casas no Jatobá IV. Às margens da Avenida Senador Levindo Coelho, surgiu o Conjunto Habitacional Ernesto do Nascimento. Através de um programa da Prefeitura foram construídos o Jatobá I, hoje Vila Santa Rita, o Jatobá II, atual Vila Pinho e o Jatobá III, conhecido por Vila Castanheira. Todos ficavam situados em volta do Jatobá Distrito Industrial. Apesar disso, poucos moradores trabalhavam nas indústrias da região.
BARREIRO DE BAIXO E BARREIRO DE CIMA:
1) ORIGEM
Com 155 anos, a região onde estão os bairros Barreiro de Baixo e Barreiro de Cima tem muita história para contar. Surgido antes mesmo de Belo Horizonte, que foi inaugurada em 1897, o local fica em uma área que concentrava fazendas, como a do Barreiro, ao sul, e do Pião, ao norte. Inicialmente, sua ocupação foi feita por colonos que, com o apoio dos governos estadual e municipal, mudaram-se para lá com o compromisso de produzir alimentos para abastecer regiões próximas. Naquela época, além dos brasileiros, imigrantes italianos, portugueses e alemães se interessaram pelo cultivo das terras.
Além do solo fértil para a produção de alimentos, os muitos cursos d’água que existiam por ali – e que poderiam abastecer a cidade depois que ela crescesse – foram os motivos que levaram o governo do estado a comprar uma das fazendas e criar a Colônia Agrícola do Barreiro. Isso fez com que o local, mesmo distante do Centro da nova capital, se tornasse uma área estratégica para Belo Horizonte.
Quem passa pela região hoje não consegue imaginar que lá foi uma área rural. De acordo com levantamento feito pela Prefeitura de Belo Horizonte, em 2006 a área concentra 9.747 atividades (comercial, industrial e de serviços). Isso faz com que ela seja a segunda região mais movimentada da capital, só perdendo para o Centro.
Uma das pessoas que contribuíram para a vocação comercial dos bairros é Francisco Perugini, que completa 96 anos em 9 de novembro. Sobrinho de Domingos Gatti, imigrante italiano que comprou parte da Fazenda do Pião, suas visitas ao tio nos domingos tornaram-se mais próximas com sua mudança definitiva para o bairro, em 1943.
De lá para cá, Francisco Perugini participou ativamente do progresso vivido na região. Comerciante conhecido no Barreiro, que tem como marca registrada seu Fusca vermelho, usado em seu trabalho e que ele dirige até hoje, o aposentado começou com um armazém – Casa Santo Antônio –, em 1944. “Naquela época, era só mato. Não tinha rua água, luz nem esgoto. A Avenida Visconde de Ibituruna não existia. Era uma estrada de terra, que não tinha nome”, lembra, fazendo referência à que é hoje a principal via dos bairros.
Depois disso, veio o bar e boate Vesúvio, inaugurado em 1951. “Era bar em baixo e boate em cima. De 1952 a 1954, enquanto estavam construindo a Mannesmann, servíamos 72 refeições para o pessoal”, conta. A diversão também era garantida no estabelecimento. Todo sábado havia baile na boate, que recebeu até uma visita ilustre, em 1951. “Juscelino Kubitschek foi lá agradecer o povo por ter sido eleito governador”, conta Francisco Perugini.
Em 1956, o comerciante terminou as atividades no Vesúvio. Mas, no mesmo ano, inaugurou o Bar Guarani, que funcionou até 1988, quando ele abriu a confecção La Perugina Vest, com a filha Lucrécia. “Assim eu vi os bairros se tornarem uma cidade completa, invejável, com um crescimento assustador, e que eu não imaginava que chegaria a tanto”, confessa.
Pai de sete filhos, dos quais cinco vivos (Lucrécia, Mafalda, Pedro, Silvana e Ernestina), Francisco Perugini também viu nos imóveis uma possibilidade de investimento. O resultado foi a construção de dois sobrados e dois prédios, feitos com o objetivo de deixar algo para os filhos. Com a valorização dos imóveis na região, em decorrência de sua infraestrutura, a escolha foi mais que acertada.
2) DESENVOLVIMENTO/INFRA-ESTRUTURA:
Apontados como bairros de padrão popular pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis da Universidade Federal de Minas Gerais (Fundação Ipead/UFMG) – classificação obtida considerando-se que a renda média mensal na região é inferior a cinco salários mínimos –, os valores de venda de apartamentos na região podem chegar a R$ 380 mil.
CONJUNTO PONGELUPE:
1.ORIGEM:
O bairro teve início em meados da década de 1980, sendo construído em uma área da antiga chácara pertencente a família Pongeluppi (origem do nome) que, no final do século XIX, havia migrado da Itália.
2. DESENVOLVIMENTO/INFRA-ESTRUTURA:
O Conjunto Pongelupe é bairro com característica humilde. As ruas levam o nome de letras do alfabeto (rua "W", rua "S", rua "K", etc.). A principal fonte de renda dos habitantes é a venda de verduras,legumes e frutas.Com casas de aspécto simples,os moradores são na sua grande maioria de baixa renda.
Os apartamentos no conjunto são pequenos,todos de tamanho padrão com 3 quartos(pequenos),sala,cozinha,pequena área de tanque e banheiro. Os apartamentos não possuem área de serviço e ou dependência de empregada. A Garagem é aberta à frente do prédio.
No bairro encontra-se o Instituto Estadual Florestal ou simplesmente IEF.
Está situado no bairro também a fábrica da Sical,empresa atuante no mercado de blocos para alvenaria de vedação.
LINDÉIA:
1.ORIGEM:
O Lindéia se situa em uma região cuja malha urbana encontra-se conurbada com outros bairros dos municípios de Ibirité e Contagem.
Sua ocupação se deu por um parcelamento de uma fazenda pertencente ao médico Washington Ferreira Pires (1892-1970) que fora deputado e ministro da educação e da saúde pública do Governo de Getúlio Vargas na década de 1930. O nome do bairro foi homenagem a esposa de Washington, Sra. Lindéia. Outros bairros também surgiram desta fazenda: o Regina (provavelmente em homenagem a sobrinha de Lindéia e Washington) e o Washington Pires situado já no município de Ibirité.
O bairro foi ocupado inicialmente por trabalhadores vindos , principalmente, do interior do estado.
2.DESENVOLVIMENTO/INFRA-ESTRUTURA:
Principais ruas e avenidas:
- Avenida Flor de Seda
- Rua Cana-da-Índia
- Avenida dos Jardins
- Avenida Petúnias
- Rua Mimo do Céu
- Rua das Perpétuas
- Rua dos Cactos
- Rua Alamanda
- Rua Rore de Carvalho
- Rua Alfazema
- Rua Amor Perfeito
- Rua Malmequer
- Rua dos juncos
Principais escolas:
- Escola Municipal Professor Melo Cançado
- Escola Municipal Áurelio Buarque de Holanda
- Instituto Educacional Maria Morato (Colégio Ieman)
- Escola Estadual Divina Providência
- Escola Estadual Padre Joao Bosco Penido Burnier
- Centro Educacional Reino do saber (CERES)
MILIONÁRIOS:
1.ORIGEM:
Formou-se a partir da instalçao do Cristo Redentor do Barreiro. A Estátua do Cristo é um marco histórico no Barreiro. Construído em 1956, no alto do bairro Milionários no Barreiro de Cima, idealizada pelo imigrante italiano Caetano Pirri é um marco na história do Barreiro. Com sua exuberante beleza o Cristo foi tombado como patrimônio histórico.
A estátua tem altura de 11,80 metros, excluindo a base que ocupa uma área de 4m2 acima do alicerce de sustentação de 2,0 m. O comprimento total dos braços é de 13,50 m de uma a outra extremidade, com 1,3 m para cada mão.
A cabeça mede 1,80m. Em sua estrutura o monumento é sustentado por quatro colunas, e os braços por vigas apoiadas em duas cessas colunas. O Cristo foi posicionado no eixo de uma praça de 7.056 m2, ou seja, com 84m em cada lado.
2. DESENVOLVIMENTO/INFRA-ESTRUTURA:
Situado no Barreiro de cima, seus bairros vizinhos são: Flávio Marques Lisboa, Araguaia, Vila Cemig, Alta Tensão I e II (parte), Conjunto Habitacional Bom Sucesso, Vila Nova dos Milionários, Copasa e Cemig (onde resulta em 55.132 habitantes. Uma diferença de 14.184 moradores a mais que o Barreiro de Baixo).
Linhas de Ônibus que atendem o BAIRRO MILIONÁRIOS:
- 318 - Estação Barreiro / Jardim Liberdade Via Milionários
- 332 - Estação Barreiro / Bonsucesso
- 3054 - Milionários / Centro
- S33 Lindeia / Milionários Via Barreiro de Baixo
- 1760 - Milionários / MAKRO
No bairro também tem 2 (duas) escolas públicas: Escola Estadual Celso Machado e Escola Estadual Doutor José do Patrocínio da Silva Pontes, e ainda com parte do Hospital Júlia Kubsticheck (sua extensão é por três bairros: Flávio Marques Lisboa, Milionários e Bonsucesso).
TEIXEIRA DIAS:
1.ORIGEM:
O nome do bairro é originado do sobrenome de uma antiga família que era dona das terras na época em que existiam fazendas na região, sendo essa de origem portuguesa. Destaca-se dessa família, Álvaro Antônio Teixeira Dias, político falecido em 2005, tendo sido deputado FederalL e vice-prefeito de Belo Horizonte. Por ter sido construído em forma de conjunto habitacional possuía ruas identificadas com uma letra e um número ex: A1, B1, etc… Hoje as ruas do Teixeira Dias possuem nomes próprios.
2.DESENVOLVIMENTO/INFRA-ESTRUTURA:
É considerado um dos bairros mais agradáveis e valorizados da região estando favoravelmente localizado ao lado do centro comercial do Barreiro. Porém, o próprio bairro apresenta comércios como farmácias, supermercados, posto de combustível, posto de saúde municipal, padarias, lotérica, academia, bancas de jornais, serviços de táxi, escolas particulares infantis, a Escola Estadual Cecília Meireles e a 11ª Cia. da Polícia Militar de Minas Gerais. Está sendo construído um centro de compras que abrigará um hipermercado e demais lojas ancoradas por uma galeria.
Caracterizado por ser bem arborizado, chama atenção suas ruas residenciais largas e bem sinalizadas, o que se fez tornar durante certo tempo área de obtenção de carteira de habilitação de motorista, exames realizados pelo Detran-MG semanalmente. O bairro ainda apresenta uma área destinada ao cooper com algumas aparelhagens para exercícios físicos, um campo de futebol e uma quadra poliesportiva. Foi inaugurado em 2010 o Teixeirão, uma quadra poliesportiva moderna nas dependências da AMCATD (Associação dos Moradores do Bairro).
Apesar de sua grande parte ser composta por edificações do tipo casas coloniais, possui também pequenos prédios que não ultrapassam quatro andares.
Atualmente é servido por 02 linhas de ônibus que fazem conexão com a estação BHBUS Diamante (314) e Barreiro (314, 331), levando os moradores ao centro de Belo Horizonte e 01 linha (1950) que liga o bairro ao município de Contagem.
A principal via é a rua Antônio Teixeira Dias, onde localiza-se o comércio local. A Via do Minério (Avenida Waldir Soeiro Enrich) é uma das alternativas de entrada ao bairro assim como a Rua Américo Magalhães que termina na Avenida Sinfrõnio Brochado, via central do Barreiro. Limita-se com os bairros Cardoso, Diamante, Santa Helena e Barreiro de Baixo.
Dentro dos limites do bairro, às margens da Via do Minério, localiza-se o conjunto Antônio Teixeira Dias.
VALE DO JATOBÁ:
1. ORIGEM:
Surgido em área ocupada por plantações criadas para abastecer a capital nos primeiros anos da cidade, O Vale do Jatobá foi idealizado por programas de moradia. Localizado na área da antiga fazenda do Jatobá, que chegou a receber alguns colonos, e no limite com a cidade de Ibirité, o povoamento da região só se intensificou nos anos 1960.
Foi nesta época que a Companhia de Habitação de Minas Gerais - COHAB-MG, responsável pela construção de casas populares, ergueu o Conjunto Habitacional Vale do Jatobá. Formado por casas pequenas e bem parecidas, o conjunto tinha imóveis com preços menores aos de uma habitação convencional, principalmente entre a parcela da população que tinha dificuldades financeiras.
Como ficava afastado de regiões que tinham mais infraestrutura e não havia transporte coletivo, o acesso a itens de primeira necessidade era difícil. Criado às margens da antiga Avenida Cerâmica, atual Senador Levindo Coelho, somente 10 anos depois surgiram outros bairros, como Santa Cecília, Petrópolis, Mangueiras, Independência e Mineirão.
2. DESENVOLVIMENTO/INFRA-ESTRUTURA:
Nele está localizado o Distrito Industrial do Vale do Jatobá Abriga várias que empresas de pequeno, médio e grande porte. Exemplos: Beloaço, Brandt Meio Ambiente. Existe também no bairro um pequeno centro comercial, com lojas de pequeno e médio porte.
Dentro do Âmbito Esportivo, encontra-se no bairro o "Centro Esportivo Vale do Jatobá", onde São disputados jogos das principais competições de Futebol Amador, promividas pela FMF / UMA DFAC, Copa Centenário, [Promoção da PBH, uma promovida pela Copa Rádio Itatiaia Itatiaia em parceria com uma FMF / DFAC. Copa Itatiaia é uma competição que ganhou notoriedade por fazer parte do calendário da Rádio Itatiaia. Esta competição começa logo após o término do Campeonato Brasileiro. Participam da Copa os clubes amadores que se destacam nas principais competições da Federação Mineira de Futebol promovidas pelo Departamento de Futebol Amador de Belo Horizonte e Copa Centenário promovida pela PBH. A Copa Itatiaia é divida em duas chaves: Chave BH e Metropolitana principais com os clubes das cidades próximas a Belo Horizonte.
No Vale do Jatobá, são destaques os principais clubes o "Estrela do Vale" eo Independente RD com participações em campeonatos de futebol amador e também na citada copa Itatiaia, vencida pelo Estrela do Vale em 1991. Destaque para o melhor goleiro da Várzea naquela época, para Daltinho.
Outro grande destaque da região é ER Universal, campeão invicto em 2000, da Copa Centenário, venceu o Univila (Barreiro de Cima) de forma espetacular por 4 x0, com destaque oprincipal jogador para fazer Universal, Paulinho (Paulo Sérgio Marcelino). O ER Universal é do bairro Independência, mais por não Possuir campo, manda A maioria dos seus jogos no Centro Esportivo Vale do Jatobá. Este clube, Juntamente com Estrela do Vale, Independente RD, AE Marieta, diamantinense, Vargem Grande, AE Petrópolis e Petrópolis, são os principais clubes de futebol amador da região. Os grandes clássicos ficam por conta dos jogos entre Estrela do Vale, ER Universal e Independente RD.
Na cultura o destaque é uma renomada banda de música "12 de Março", regida pelo grande maestro Francisco Guimarães, atualmente acontencem seus ensaios na Escola Municipal Professor Hilton Rocha.
A Igreja Metodista no Vale do Jatobá, foi a primeira Igreja implantada Ser Um no bairro. Esta situada na Avenida Djalma Vieira Cristo, 1155 e conta com vários trabalhos na área social. Destaque para uma Assistência Social um várias famílias, com donativos de roupas, calçados e cestas básicas. Quem quiser visitar uma Igreja Metodista, como atividades regulares são: terça-feira, culto às 19h30, quinta-feira, estudo bíblico domingo às 19h30, às 09h00 Escola Dominical e Culto às 19h30. Mais informa ~ ções www.metodistanovale.com.br.
Na área educacional, existem várias escolas no bairro. São elas: Escola SESI Hamleto Magnavacca, Escola Estadual Dr. Aurino de Moraes (uma das mais antigas), Instituto Educacional Caminhar, referencia pela prefeitura local em educação infantil, Colégio Clotilde Leite (antiga Pequeno Príncipe), Escola Municipal Professor Hilton Rocha, Escola Municipal Eloy Heraldo Lima, Escola Municipal Luís Gonzaga Júnior e Escola Estadual Professor Cláudio Brandão.
As principais vias de acesso ao bairro são um Via do Minério e a Avenida Senador Levindo Coelho.